A Comissão Especial para a Comunhão e Partilha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu-se na sexta-feira, 7 de março, com o objetivo de avaliar quais dioceses que se inscreveram até o dia 31 de janeiro passado e estão aptas a receber os recursos do fundo do Comunhão e Partilha em 2025.
Criado pelos bispos do Brasil na 50ª Assembleia da CNBB, o Projeto Comunhão e Partilha organiza um fundo composto por uma contribuição uma contribuição mensal de 1,5% das receitas ordinárias das dioceses e arquidioceses do Brasil. A partir do recurso enviado, o programa oferece apoio significativo à formação de seminaristas em diversas etapas e também à formação permanente do clero diocesano e de padres no Colégio Pio Brasileiro, especialmente nas dioceses com dificuldades financeiras.
“Hoje estamos nos encontrando para conversar sobre as dioceses que estão solicitando a ajuda do projeto. Foi uma conversa muito fraterna, com o coração atendemos a solicitação das dioceses para que elas possam participar de um projeto tão importante para a nossa Conferência”, pontuou o bispo de Primavera do Leste – Paranatinga (MT) e novo presidente da Comissão, dom João Aparecido Bergamasco.
Como é feita a distribuição dos recursos
Para 2025, os valores e critérios de distribuição dos recursos serão ajustados, com a manutenção do repasse mensal por seminarista, de acordo com a nova divisão das dioceses em grupos A, B e C.
O programa, que desde 2012 é um marco na colaboração entre as Igrejas do Brasil, visa apoiar a formação de seminaristas e o desenvolvimento contínuo do clero, especialmente nas dioceses com menor capacidade financeira. Em 2025, o fundo do Comunhão e Partilha repassará mensalmente 450 mil reais mensais para contribuir na formação de seminaristas em todo país.
“Eu sempre digo que o projeto Comunhão e Partilha é a pupila dos olhos da Conferência. É um sinal profundo de comunhão e partilha para com as dioceses mais pobres. É um grande sinal que se manifesta pela generosidade de cada diocese que contribui e participa do projeto”, disse dom João Aparecido.
O Projeto “Comunhão e Partilha”
Aprovado na 50ª Assembleia Geral da CNBB, o projeto surgiu como uma resposta concreta à celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, sendo desde então reconhecido como uma importante expressão de colegialidade entre os bispos do Brasil. Com uma contribuição mensal de 1,5% das receitas ordinárias das circunscrições eclesiásticas, o programa oferece apoio significativo à formação de seminaristas em diversas etapas e também à formação permanente do clero diocesano, especialmente nas dioceses com dificuldades financeiras.